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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Onde está o Ecossistema?

No Brasil há diversos ecossistemas, vamos estudar cada um?

Objetivos:

Estudar a localização dos ecossistemas brasileiros
Estudar sobre a fauna dos ecossistemas brasileiros
Estudar a flora dos ecossistemas brasileiros
Conteúdos
Localização geográfica - ecossistemas – fauna – flora

Material:

• Mapa do Brasil (com as regiões)
• Figuras dos ecossistemas brasileiros
• Frases com as características dos ecossistemas
• Papel pardo (para colar as figuras e as frases)
• Fita crepe

Inicio:

O professor poderá começar a atividade questionando os alunos: No terrário e na horta, o que observamos? Os alunos responderão que observaram as plantas e os animais. A partir de então, o professor poderá questionar: Para a planta crescer na horta, e no terrário, o que precisamos oferecer a ela? (solo, água, ar). Como era o solo? Regávamos todos ou dias ou não? As plantas gostavam de ficar na sombra ou no sol? E no jardim, como eram as plantas? Elas precisavam de pouca ou muita água? E de luz? Além da horta, do pomar e do jardim, onde tem vegetação? Vocês já viram uma montanha? Tinha vegetação? Como era essa vegetação? Tinha algum animal? Vocês já foram para a praia? Como era a vegetação? Que animais vocês viram (normalmente os alunos dirão: caranguejo, peixe, e algumas aves).

Realizando:

O professor poderá colar com fita crepe as figuras dos ecossistemas brasileiros no papel pardo (colado na lousa) posteriormente cada grupo descreve uma das figuras coladas. Se tem rio, ou mar, se tem árvores, se as árvores são grandes ou pequenas, se há animais, se há aves, entre outros. Após descreverem em seus cadernos, um do grupo lerá o que escreveu. Após a leitura, os colegas poderão complementar a descrição, caso exista elementos que não foram notados pelo grupo. Em seguida, o professor distribuirá frases com as características (físicas e biológicas) de cada ecossistema (aleatoriamente). O nível das frases deve ser de acordo com a série das crianças. Cada grupo deverá identificar as frases correspondentes as figuras dos ecossistemas. Após todas as frases terem sido coladas, os alunos pesquisarão sobre a sua figura, ou seja, o ecossistema.

Sugestão: Após o grupo colocar na lousa, os outros grupos discutirão se o local do ecossistema está correto no mapa e se as frases correspondem às figuras. Esse procedimento será repetido para cada grupo.

Acordo:

Após os alunos pregarem as figuras e as frases, pesquisarão sobre a sua figura, e após a pesquisa.

Registro:

O registro dessa atividade será o mapa com as figuras e as frases coladas, além da pesquisa no caderno.

Você encontra esta e outras atividades em : www.cienciamao.usp.br

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Importância das aulas práticas no processo de ensino aprendizagem

Olá colegas, estou divulgando aqui no blog algumas fotos de células animais e vegetais confeccionadas pelos alunos da EE Epitácio Pessoa, sobre a orientação da professora Bete Tonon, estas fotos são uma pequena amostra dos trabalhos desenvolvidos em sala de aula, parabéns professora!
As aulas práticas são um desafio para os docentes, é importante por em prática a parte teórica. É muito significativo inserir aulas práticas no currículo, pois é evidente que o aluno aprimora e amplia seus conhecimentos, aumentando as possibilidades de compreensão e interação do educando, ou seja, aguçando sua curiosidade.
Você professor, inove suas aulas, diferencie suas metodologias, utilize métodos participativos com os alunos, assim você desempenhará um papel de extrema importância no processo de ensino e aprendizagem.













quarta-feira, 18 de maio de 2011

OSMOSE - BATATAS CHORONAS

O que você vai precisar:

• Duas batatas inglesas cruas;
• Uma faca sem ponta (ou uma faca de plástico);
• Uma colher de café;
• Sal;
• Açúcar;
• 5 pratos descartáveis;
• Guardanapos de papel (ou Papel toalha);
• Caneta de retro projeção ou fita crepe;


1. Corte as batatas ao meio.
2. Faça um buraco, utilizando a colher, no centro de 3 metades de batata.
3. Seque bem as metades de batata com papel toalha ou guardanapo.
4. Marque 3 pratos, escrevendo com caneta de retroprojeção ou usando a fita crepe: "açúcar", "sal" e "controle". Os outros 2 pratos serão marcados com "açúcar" e "sal". Os pratos devem estar limpos e secos antes de começar a experiência.
5. Coloque uma metade de batata em cada um dos pratos descartáveis, com o buraco voltado para cima. Se por acaso você não conseguir colocar as metades em pé, você pode fazer um corte plano no lado oposto ao buraco da batata para que ela fique equilibrada no prato.
6. Adicione uma medida de açúcar no buraco da batata marcada "açúcar" e uma medida de sal no buraco da batata marcada "sal". Na batata marcada "controle", não coloque nada.
É importante que você coloque dentro do buraco a mesma quantidade de açúcar e de sal, nós usamos uma colher de café, mas pode ser uma tampinha de refrigerante, por exemplo.
7. Nos outros pratos sem batata, coloque uma medida de açúcar e uma de sal,
8. Aguarde alguns minutos observando para ver o que vai acontecer.

Depois de alguns minutos você vai notar que tanto o açúcar quanto o sal que estão nas batatas ficaram molhados. Sem batata, nem o sal e nem o açúcar ficam molhados!

Faça os seguintes questionamentos:

O que será que aconteceu?
De onde veio essa água?
As batatas mudaram de cor?
Mudaram de consistência? E a metade “controle”, o que aconteceu com ela? Tem água em volta das batatas, nos pratinhos, ou apenas no buraco?

O que você acabou de observar é um fenômeno chamado de osmose e acontece todo o tempo em diferentes organismos. A osmose acontece quando moléculas de água atravessam as membranas celulares de um lado menos concentrado em soluto (neste caso os solutos usados foram o sal e o açúcar) para o lado mais concentrado. Note também que a consistência das batatas que passaram pelo fenômeno de osmose mudou, agora ela estão mais “mole”. A osmose aconteceu no sentido de tentar diluir o soluto adicionado. Porque não acontece a osmose no sentido inverso? Porque o sal e o açúcar não penetraram nas batatas?

A batata inglesa utilizada nesta experiência não é um fruto mas, sim, um tipo de caule subterrâneo (tubérculo). Seu nome científico é Solanum tuberosum e ela pertence à família botânica Solanaceae. A batata, como todo ser vivo, é formada por um tecido que, por sua vez, é constituído de várias células que estão bem próximas umas das outras. Sabemos, também, que 70 a 80% dos organismos são constituídos de água.
Nesta experiência, a água contida no interior das células da batata atravessa as membranas celulares por osmose: a água atravessa do lado menos concentrado em soluto (o interior da célula) para o lado mais concentrado em soluto (onde está o sal ou o açúcar).
Note que a consistência da batata mudou, agora ela está mais “mole”. Compare com a batata controle! A batata controle está bem mais firme. Isto ocorre porque as células da batata perderam água e ficaram “murchas” este fenômeno se chama Plasmólise.

Note também que as células da batata não absorveram os solutos! Podemos dizer que as membranas dessas células não são permeáveis a estas moléculas mas são permeáveis a água. Ou seja, nem o sal e nem o açúcar, nossos solutos, não conseguem passar através das membranas das células da batata. Esta propriedade da membrana conhecida como Permeabilidade Seletiva.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=136

Dados da Aula de Osmose

O que o aluno poderá aprender com esta aula:

1. Diferenciar uma solução isotônica de uma hipotônica e hipertônica; 2. Explicar como ocorre o processo de osmose; 3. Identificar os efeitos da tonicidade do meio em células animais e vegetais.
Duração das atividades
2 horas-aula de 50 minutos cada.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
2. Características da membrana plasmática (composição bioquímica, modelo do mosaico fluido e permeabilidade seletiva); 2. Características das células animais e vegetais; 3. Difusão simples e facilitada; 4. Conceito de concentração de um soluto em solução.
Estratégias e recursos da aula

Aula 1 – 50 minutos

Atividade para antes da aula – Professor, como atividade para antes desta aula você deve realizar com os alunos a experiência que consta no seguinte roteiro. Esta atividade é conhecida como “batata chorona”. É um experimento simples que evidência na prática o processo de osmose. Lance aos seus alunos um desafio a respeito do que pode ser observado com o experimento. Questione-os! De onde vem a água que molhou o sal e o açúcar que estavam em contato com as batatas? Peça-lhes que elaborem suas hipóteses na forma de um pequeno texto que deve ser entregue.

Dica! Para facilitar o andamento da atividade, prepare antecipadamente o material sugerido pelo roteiro e inicie a experiência no início de uma aula qualquer. Ao final da aula mostre aos alunos o que aconteceu com as batatas. Preferencialmente, realize esta experiência na aula anterior a esta proposta de aula. Guarde as respostas elaboradas pelos alunos, elas serão utilizadas em um momento posterior.

A proposta de aula propriamente dita encontra-se descrita a seguir.
Professor, a seguinte atividade deve ser realizada na sala de informática.
Divida os alunos em grupos e oriente-os a explorarem o objeto de aprendizagem do RIVED denominado “Aprendendo por osmose”. Em um primeiro momento peça-lhes que explorem apenas a primeira atividade proposta – a que fala sobre as diferenças entre soluções isotônicas, hipotônicas e hipertônicas. Logo após a explicação há um pequeno exercício de consolidação de conteúdo que os alunos devem fazer.

Dica! Explore esta atividade antes dos alunos. Saiba quais os recursos ele traz. Você pode aproveitar o momento em que os alunos estiverem fazendo os exercícios para expor melhor os conceitos formais de isotonicidade, hipotonicidade e hipertonicidade. A idéia desta atividade é que os alunos explorem o objeto de aprendizagem e colham informações por si sós. No entanto, é mais adequado que você participe como mediador. Aproveite os momentos da resolução dos exercícios propostos para trabalhar de for ma mais aprofundada os conceitos que achar necessário. Uma boa forma de fazer isto é discutir com os alunos ao final do exercício que estratégia eles utilizaram para a resolução. Aproveite as idéias dos alunos com g ancho para trabalhar os conceitos.

Continue com o s alunos a exploração do objeto de aprendizagem. O seguinte tópico aborda o conceito de osmose por meio da explicação de funcionamento de um osmômetro virtual. Neste momento você pode desenvolver a atividade da seguinte forma: explore junto com os alunos o experimento virtual, peça-lhes explicações de como ocorre o fenômeno observado e confira as hipóteses dos alunos por meio da explanação que é sugerida pelo objeto de aprendizagem. Mais uma vez utilize as idéias levantadas pelos alunos como gancho para a exposição do conceito de osmose.

Atividade para casa – Com o objetivo de permitir que os alunos relacionem os conceitos trabalhados em sala de aula oriente-os a responderem algumas perguntas sobre o que foi estudado. Aqui fica uma sugestão:

Considerando um recipiente, separado em dois ambientes (A e B) por uma membrana semipermeável que permite apenas a passagem de água, o que acontece se:
a) Do lado A for colocado uma solução hipertônica em relação à solução em B?
b) A solução em B for a hipertônica?
c) O que acontece que as soluções em A e B forem isotônicas?

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Extração do DNA do morango


Os morangos que consumimos são plantas da espécie Fragaria ananassa. Estas plantas são Rosáceas, ou seja, são da mesma família das rosas que enfeitam muitos jardins. Elas se reproduzem principalmente por meio do estolão, que é um ramo que cresce paralelo ao chão, gerando brotos de novas plantas. As variedades de morangos que consumimos hoje são resultado de cruzamentos de espécies diferentes que ocorriam, naturalmente na Europa (França e Rússia) e nas Américas (Chile e Estados Unidos).
Uma das razões de se trabalhar com morangos é que eles se prestam muito bem à extração de DNA, porque são muito macios e fáceis de homogeneizar. Morangos maduros também produzem pectinases e celulases, que são enzimas que degradam a pectina e a celulose (respectivamente), presentes nas paredes celulares das células vegetais. Além disso, os morangos possuem muito DNA: eles possuem 8 (oito) cópias de cada conjunto de cromossomos.

Materiais (por grupo):

1. 1 saco plástico tipo "zip loc"
2. 1 morango (fresco ou congelado)
3. 10 ml de solução de extração de DNA (veja como fazer abaixo)
4. Aparato filtrante: 1 filtro de papel com funil ou 1 filtro de pano ou gaze
5. Álcool etílico gelado (pode ser álcool 70º g.l.)
6. 1 tubo de ensaio limpo
7. 1 bastão de vidro ou 1 palito de madeira (tipo pau-de-laranjeira, para manicure, encontrado em drogarias)

Preparo das soluções e outras notas sobre os materiais

• O saquinho tipo "zip loc" deve ser bem espesso. Quanto mais espesso mais resistente e geralmente os saquinhos utilizados para embalar comidas no freezer são apropriados.
• Os morangos podem ser frescos ou congelados. Se for usar morangos congelados, deixar descongelar completamente antes de realizar o experimento. Outras frutas macias como Kiwi ou banana podem ser usadas, mas não fornecem ao final tanto DNA.

Solução de extração de DNA (suficiente para 100 grupos)

• 100 ml de xampu (não contendo condicionador)
• 15 gramas de NaCl (sal de cozinha) = 2 colheres de chá
• 900 ml de água (H2O), de preferência mineral
• 50 ml de detergente podem substituir o xampu (de preferência sem corantes)
O álcool etílico (etanol) deve ser de, no mínimo, 90º g.l. e deve estar gelado.
Se for usar gaze, corte-a em quadrados e dobre em 2 camadas. Corte-a grande o suficiente para poder ficar presa no funil ou na boca do tubo.

Método (ou como fazer)

1. Coloque um morango, previamente lavado e sem as sépalas (as folhinhas verdes) em um saco zip loc.
2. Esmague o morango com o punho por, no mínimo, 2 minutos.
3. Adicione a solução de extração ao conteúdo do saco.
4. Misture tudo, apertando com as mãos, por 1 minuto.
5. Derrame o extrato no aparato filtrante e deixe filtrar diretamente dentro do tubo. Não encha totalmente o tubo (encha somente até 1/8 do seu volume total).
6. Derrame devagar o álcool gelado no tubo, até que o mesmo esteja cheio pela metade.
7. Mergulhe o bastão de vidro ou o pau-de-laranjeira dentro do tubo no local onde a camada de álcool faz contato com a camada de extrato.
8. Mantenha o tubo ao nível dos olhos para ver o que está acontecendo.

Resultados esperados:

Assim que os participantes derramarem o etanol gelado no extrato de morango eles começarão a notar fitas brancas muito finas de ADN, que se formarão na interface entre as duas camadas. Agitando-se o ADN que se formou na camada de etanol, este formará fibras como as de algodão, que grudarão no objeto que se está usando para misturar (bastão de vidro ou madeira).

O que acontece quando...

• Colocamos o detergente? O detergente presente no xampu ajuda a dissolver a bicamada lipídica que compõe a membrana plasmática e as membranas das organelas.
• Colocamos o sal? O sal ajuda a manter as proteínas dissolvidas no líquido extraído, impedindo que elas precipitem com o DNA.
• Colocamos o etanol? O ADN não é solúvel em etanol (álcool etílico).
Quando as moléculas são solúveis em um dado solvente, elas se dispersam neste solvente e não são, portanto, visíveis. Por outro lado, quando as moléculas são insolúveis em um dado solvente, elas se agrupam, tornando-se visíveis. Quanto mais gelado estiver o álcool, menos solúvel o ADN vai estar. Por isso é tão importante que o etanol seja mantido no freezer ou em um banho de gelo até a hora do experimento.
Bom experimento!

Bibliografia:
Retirado e adaptado de um método de Diane Sweeney a ser publicado em Biology:
Exploring Life, Pearson Education Arquivo pdf da extração de DNA de morango
Informações sobre as espécies de morango
Para saber mais você pode visitar também o site, em português, DNA VAI À ESCOLA.

VEJA TAMBÉM: http://www.bioinfo.ufpb.br/difusao/pdf/extracaodednademorango.pdf

quarta-feira, 2 de março de 2011

Você já pensou em enriquecer o conteúdo de citologia com seus alunos do 1º ano?

Construindo uma célula

Pegue um saco plástico pequeno daqueles usados com seladora de cozinha ou daqueles para comida congelada. Pegue outro saco bem maior, de modo que o saco pequeno represente o núcleo da célula e o saco grande a célula.
No saco pequeno coloque Karo marrom, ou qualquer outra solução que te ocorra que seja melosa e que tenha cor. O saco pequeno será o núcleo da célula, deste modo, escolha algo para simbolizar o DNA. Eu indicaria fios de uma linha colorida, bem emboladinho. Certifique-se que os fios aparecerão mesmo estando embebidos na solução de Karo. Feche o saco pequeno com a seladora.
Coloque o saco pequeno dentro do saco grande. Faça de modo que o saco pequeno não tenha espaço para se movimentar muito, dentro do saco grande, de modo que o núcleo da célula tenha uma posição mais ou menos definida. Mas não aperte demais, que é para não perder a fluidez.
No saco grande, coloque Karo transparente, simbolizando o citoplasma, ou outra solução semelhante que te ocorra. Escolha diferentes coisinhas para simbolizar as organelas. Por exemplo, chiclete Ping-Pong cortadinho com um estilete, ou mesmo inteiro pode ser a mitocôndria (coloque vários chicletes - uma célula tem várias mitocôndrias!), amendoim pequeno pode ser os ribossomos, uma bala pode ser o complexo de Golgi, purpurina espalhada pode representar as proteínas e por aí vai. Feche o saco grande com a seladora.
É interessante que os alunos escolham os materiais de acordo com a forma das organelas. É importante também que eles percebam a fluidez do citoplasma, como as coisas se movem e como o núcleo fica relativamente isolado do resto e protegido por uma membrana. Agora talvez eles deixem de imaginar que a célula é apenas … "como uma laranja onde se fez um corte transversal.." e perceberão melhor a dinâmica do processo.
Boa sorte!!
Produção:THE GENE SCHOOL
Adaptação: O DNA VAI À ESCOLA!